A continuidade da Associação Cultural e Recreativa Rancho Folclórico do Cartaxo nas instalações que atualmente ocupa, na Casa do Povo do Cartaxo, está ameaçada. O edifício é propriedade da Segurança Social, que agora pede uma renda mensal de 1.096 euros à Associação, que diz não ter capacidade para pagar este montante.

O assunto foi levado à reunião de câmara desta quinta-feira pelo presidente do Município, João Heitor, que lembrou que a intenção da Segurança Social de cobrar uma renda já não é nova, tendo esta comunicação chegado à autarquia ainda no anterior mandato. A autarquia também não tem possibilidade de pagar este montante, mas apoia a continuidade do Rancho naquele espaço, garante João Heitor.

Pelo PS, o vereador Fernando Amorim lembrou que a adaptação daquele edifício para Loja do Cidadão, como defendido pelos socialistas, em vez da construção de um edifício de raiz, teria resolvido o problema, já que passaria a ter interesse público.

Opinião diferente tem João Heitor, que informou, mais uma vez, que a Casa do Povo não teria espaço para receber a Loja do Cidadão. Além disso, o autarca considera que o montante de 1.096 euros é excessivo.

A Associação Cultural e Recreativa Rancho Folclórico do Cartaxo ocupa o 1º andar da Casa do Povo do Cartaxo há 40 anos. João Heitor considera que a Segurança Social tem de perceber o impacto que esta coletividade tem para o concelho do Cartaxo.